terça-feira, 10 de julho de 2007

Hoje acordei com um pouquinho de sono, mas, disposta a cumprir uma programação que no dia anterior havia planejado. Feliz da vida por ter acordado mais cedo, praticado exercícios, comido uma banana, e tomado um banho quentinho saí de casa numa paz que nem pisar na merda me roubaria o sorriso da face. Nesse meio tempo, vim refletindo sobre o cabelo branco que durante o banho me pousou na mão, sobre a chegada dos anos, sobre a falta de cuidado com o corpo, e a necessidade de o faze-lo o quanto antes, sobre os amores e desamores e paixões na terceira idade.
Eis que um filha da puta me rouba o sorriso, além de várias palavras de ódio e vários pensamentos lhe rogando uma praga para o resto da vida. É gente, hoje passei pelo teste do metrô lotado e um cara tarado (isso não é novidade para as mulheres paulistanas, pois acontece todos os dias). Sem maiores traumas e sem nenhuma neurose (já que sei bem me defender) deixo aqui minha indignação e repúdio aos homens e mulheres que ultrapassam o bom senso e colocam em prática os desejos da carne. Como qualquer pessoa já desejei outrem, já quis arrancar a roupa e jogar na parede quem me causava tamanho desejo (pessoas conhecidas ou jamais vistas), mas, nunca o fiz. E quando o fiz foi consensual. Caralho, agora impor isso ao outro ou faze-lo em surdina é absolutamente reprovável. Enfim... deixando esse dissabor de lado, falemos do que realmente importa.
Já comecei a talhar meu mais novo samba, que logo o cantarei aqui por entre essas bandas. É um samba alegre, simples, pra ser tocado em qualquer bodeguita e olha que de bodeguita eu entendo.
Bom... para finalizar e voltando a reflexão do início do dia... acho que estou ficando velha, até cabelo branco eu tenho, sambo com os dedinhos pra cima e agora só me falta entrar no banho de havaianas. Rs... O que me consola é os amores vindos na terceira idade, já vi tantos amigos de mais idade se apaixonando novamente, como se fosse a primeira vez. Já freqüentei muitos bailes da terceira idade, Bob e Patrick que o digam, nunca nos divertimos tanto como naquelas noite de forró suado. Jamais me esquecerei dos encontros casuais que tive com avós e avôs de amigas minhas às 4hs da matina com o umbigo encostado no balcão ou rebolando na pista de dança.

Ahhh... como indicação deixo aqui um dos filmes mais belos que já assisti em toda a minha vida...




Harold (Bud Cort) é um jovem de 17 anos soturno e misterioso com uma estranha obsessão pela morte, que gosta de espreitar funerais e de simular suicídios para chamar a atenção da sua mãe, uma socialite demasiado preocupada com o chá das cinco. Maude (Ruth Gordon) é uma anciã de 79 anos, alegre e vivaça, que também gosta de espreitar funerais, mas antes pela estranha obessão que nutre pelo ciclo da vida. Como considera a morte uma parte integrante da vida, frequenta os funerais com roupas de cores alegres e um guarda-chuva amarelo.
Juntos vão construir uma relação de amizade e amor, que vai quebrar tabus e preconceitos.

(Obs. essa síntese do filme foi a única que encontrei, mas, é péssima. Quem mesmo assim quiser vê-la na íntegra é só acessar o site: http://cinephilus.blogspot.com/2005/10/harold-e-maude-ttulo-harold-and-maude.html)

Ah... agradeço a Cris e a Kelly por me apresentar este filme, este foi mais um dos aprendizados que me fora proporcionado por essas duas grandes amigas. Agradeço também pelo fim de semana que foi ótimo, pela água de cocô, pelo passeio de moto e pelos conselhos bem oportunos. Um beijo com carinho em vocês

4 comentários:

Tati disse...

"É bom olhar pra trás e adimirar a vida que soubemos,é bom olhar pra frente,é bom nunca é igual,olhar beijar e cantar um novo dia nascendo é bom e é tão diferente...."É tão bom refletir sobre os anos...sobre a vida,os cabelos brancos,os amores e desamores......
Ahh beijão pra Cris e pra Kelli tb,obrigada por td....beijos pá..

Pá Mariano disse...

bom dia paloma!!!

Pá Mariano disse...

nossa, que texto chato! Odiei!!
Admiro sua coragem de postar uma coisa dessas!!! rarará
Eu vois te prová, voish trazé uns inconstio

Paloma Gomes disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Ótimo Patrick, a hipocresia não é uma qualidade. Por isso amo-te tanto.