segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Ainda sem título...







"Outrora movida pelos impulsos da paixão
sussurava-lhe palavras doces
Antevia seu sorriso ao escutar meus devaneios
Como me era caro seu riso...

suas roupas pelo chão,
me pareciam apenas os vestígios
de um amor sem limites.

Sem pausas sem frescuras
Hoje é fato a boa noite
Nosso amor ao meio dia
sem cortes sem açoites

nosso andar pela calçada
alparcatas apressadas
passos largos, braços dados

Não entendo o porque
Nem quero entender
digo ao tempo
me espera pra ver

Antevia o seu sorriso
ao escutar meus devaneios
Não choro mais... deixo a chuva cair, sobre a dor derradeira...
Oh tempo, senhor dos destinos
e dos desencontros
também em você me reencontro

Se antes no passeio os olhares se perdiam
Hoje o braço dado
O passo apressado
Evidencia um fim mais que desejado

Se não rimos à toa
O cotidiano sufoca
E sim te troco!

Entro no sebo da esquina
sem pestanejar
Ofereço-lhe a um preço de bagatela
Aceito inclusive algum livro do Mandela

Pois seu pé roçando no meu
É a sua presença enfadonha
Da qual me despeço feliz, sem medo... sem drama."

(Por Paloma Gomes e Ana Cristina Martins)





Ainda sem título...




"Outrora movida pelos impulsos da paixão
sussurava-lhe palavras doces
Antevia seu sorriso ao escutar meus devaneios
Como me era caro seu riso...

suas roupas pelo chão,
me pareciam apenas os vestígios
de um amor sem limites.

Sem pausas sem frescuras
Hoje é fato a boa noite
Nosso amor ao meio dia
sem cortes sem açoites

nosso andar pela calçada
alparcatas apressadas
passos largos, braços dados

Não entendo o porque
Nem quero entender
digo ao tempo
me espera pra ver

Antevia o seu sorriso
ao escutar meus devaneios
Não choro mais... deixo a chuva cair, sobre a dor derradeira...


Oh tempo senhor dos destinos
e dos desencontros
também em você me reencontro

Se antes no passeio os olhares se perdiam
Hoje o braço dado
O passo apressado
Evidencia um fim mais que desejado

Se não rimos à toa
O cotidiano sufoca                                                                                                                                       E sim, te troco!


Entro no sebo da esquina                                                                                                                              sem pestanejar                                                                                                                              Ofereço-te a um preço de bagatela                                                                                                      Aceito inclusive algum livro do Mandela

Pois seu pé roçando no meu
É a sua presença enfadonha em minha cama                                                                                               Da qual me despeço feliz, sem medo... sem drama."


(Por Paloma Gomes e Ana Cristina Martins)






segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Lua, estrela e Margarida!




Meu peito comprimido
me imputa mais uma vez
a desenhar algumas letras
pr'aquela que outrora
fora minha
margarida...

Não poupei olhares
cuidados,
carícias,
água/terra,
rezas
e amparo à minha flor....

Mas, meu jardim, confesso
fora assaltado!
Arrancaram,
num gesto único e
brutalizado
àquela que me cativou...



Talvez de seu seio
caia uma semente
E a tomarei nas mãos novamente
Para na terra
pousá-la
calma e cuidadosamete...

É possível
que brote
e sim! a permitirei
que cresça e
se desenvolva
novamente em meu jardim...