segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Meu pai...

Meu pai daria um autêntico “mineiro”, apreciador de boas cachaças, das mineiras é claro, fala mansa, muito bom de prosa que quando tu vai ver já perdestes a hora e compromissos, levados por tantos causos, tantas vivências. Meu pai também daria um autêntico “gaúcho”, admirador do Brizola e de bons churrascos. Meu pai também daria um autêntico “paranaense”, amante da terra roxa, madrugador e daqueles que de vez em quando arrisca um chimarrão. Isso tudo porque ele é um autêntico “brasileiro” devoto por sua terra, que para ele não existe fronteiras, divisas, é tudo uma coisa só. Sempre preocupado com os rumos do país e com aqueles que de alguma forma sofrem, seja com a fome, a discriminação, o preconceito.
Aprendo todos os dias com ele, principalmente a amar, amar as pessoas e a vida. Aprendo também a ser paciente e não exigir, apenas a colher os resultados daquilo que vamos plantando pelo caminho.
Meu pai é um autêntico “jovem” sempre disposto, boêmio e butequeiro. Agora deu pra virar hippie, cabelos compridos, barba, só falta cantar: “não, não chores mais” e bater palmas pro sol. O que eu acho adorável.
Posso dizer sem sombras de dúvida que tenho um pai inestimável e com absoluta certeza de que mais do que pai ele é meu amigo, meu companheiro, meu confidente, e essas três últimas coisas não me foram impostas eu que escolhi por ele ser o homem que é, esse homem que eu admiro todos os dias e que amo incondicionalmente.

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