sexta-feira, 16 de maio de 2008

Para uma menina com uma margarida...



"Depois da última noite quando vi que o seu sorriso confuso
era apenas reflexo do seu abraço indeciso...
Quando me abraçava num gesto de entrega, e
logo em seguida reprimia-o.
Meus gestos deixaram de ser honestos
Passei a evitar o seu olhar
Segurei minhas mãos para que elas não te tocassem
Contive palavras que se agitavam loucas
e quase saltavam rebeldes
para lhe dizer àquelas obscenidades ingênuas
que costumava confidenciar-lhe num sussurro.
Escutei atenciosamente seus devaneios,
suas novas paixões,
suas indecisões, sem ao menos saber que ali estava
apenas para ficar junto à ti.
Desejei outras mulheres,
cortejei algumas ilusões, mas,
no fim da noite quem estava ao meu lado era você.
Nestas idas e vindas restou-me apenas a “confissão”
Solto essas palavras que sopro ao vento...
é a sinceridade retomando o seu lugar”

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